por Marisa Lobo
A depressão é uma doença grave e, atualmente, considerada a pior de todos os tempos. Não sendo tratada adequadamente, pode interferir no dia a dia das pessoas e comprometer de modo significativo a qualidade de vida delas.
Quando o adulto manifesta essa doença, revela por meio de suas atitudes que não está bem e logo percebe-se que há algo errado com ele. Com as crianças ocorre o contrário, elas aceitam a depressão naturalmente. Embora sofram, não sabem que são sintomas de uma doença e que podem ser curados. Não conseguem externar seus sentimentos, por isso, é mais difícil para os pais perceberem que o filho precisa de ajuda.
Alguns aspectos do comportamento infantil podem revelar que a depressão está instalada. Por natureza, a criança está sempre em atividade, explorando o ambiente e querendo descobrir coisas novas. Quando sente-se insegura, fica retraída e seu desejo de explorar o ambiente desaparece. Por isso, é preciso estar atento ao vê-la muito quieta, parada, com medo de separar-se das pessoas que lhe servem de referência, como o pai, a mãe ou o cuidador.
A depressão está presente em 1% a 2% das crianças em idade pré-escolar e entre 3% a 8% dos adolescentes. Até o final da adolescência, uma em cada cinco crianças, terá apresentado um episódio depressivo mais ou menos grave. Estudos epidemiológicos indicam que a depressão é mais comum em países mais pobres.
Na infância, a ocorrência de depressão é praticamente igual para os dois gêneros. A diferenciação é iniciada na adolescência.
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